25.10.08

a memória sobrevive?

Dois jovens, conversando no portão:

"Então tá, me escreva, me mande emails. Qual o seu email?"
"Eu não sei o meu email."
"Como assim?"
"Segurança, invasão, e tal..."
"Então descubra o seu email e me escreva. Meu email é tal".

É o que dizem que vai acontecer: o email vai deixar de existir.

http://apertef5.com.br/noticias/noticias-o-fim-do-email/

Friamente falando, em algumas situações até faz sentido. Eu mesmo não sei o email de muita gente com as quais eu troco email. É que tá tudo nos contatos do webmail. Digita o nome e pronto. Tanto o pessoal quando o do trabalho (acho que de todo mundo).

Então, a abstração disso seria a existência de um meio de comunicação "sem a arroba", como os wikis, os scrapbooks (para mensagens offline) ou mensageiros instantâneos (saudades do icq, cuja senha EU NÃO LEMBROOO, para mensagens online). Atualizando: Lembrei!!! :D

Mesma coisa número de telefone. Tá tudo na memória do celular. Se perder o aparelho, o maior transtorno são os números da memória.

(Hora de atualizar o caderninho de novo...)

7 comentários:

Kochan disse...

Acabar em 5 anos? Duvido!
Só se substituírem por outra coisa com nome diferente, mas mesma função. Aposto mais em ferramentas integradas estilo celular com câmera, video-game, etc. Já estão misturando mensagens de cel com mail, mas ainda continua sendo um mail.

teste disse...

mta calma cara.. mta calma..
não ha motivo pra pânico...
calmaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!

The Ultimate Nerd disse...

rafs e kodi: nós somos do tempo que email era novidade né?

Moriah disse...

Eu também! Eu tinha email quando *ninguém* tinha!!! :) Eu usava uma tal de Bitnet, ao invés de internet!!

The Ultimate Nerd disse...

Temos alguém digna de respeito entre nós!

Moriah disse...

eu conto! eu conto!

Inicialmente, eu acessava o email e algumas databases de universidades e órgãos públicos com um terminal, usando um Virtual System Machine, rodando na rede Lan da FGV. Era bitnet. Tipo em 92, começou a rolar a tal da World Wide Web, e o Brasil não tinha acesso. Daí eu e os amigos usávamos um programa chamado Bluebox, que simulava uma central telefônica internacional, para nos conectarmos via modem com a AT&T ou Bell ou MCI. Ficávamos séculos rastreando a freqüência de comunicação! :D
Aí a gente conectava (windows 3.1) com o Trumpet e navegava com o Netscape! Era demais! Eu conseguia perder 20 horas do dia navegando! Total novidade, nunca tinha tido essa sensação antes.

The Ultimate Nerd disse...

podemos dizer que você criou a egrégora do que viria a ser a internet nos 8 anos seguintes...

temos uma dívida de gratidão com você e seus amigos.